quinta-feira, 5 de maio de 2011

DEZ COISAS A SEREM APRENDIDAS COM O JAPÃO


Após o tsunami e as consequencias decorrentes do mesmo, o povo japones nós oferece algumas licões que precisamos aprender e relembrar sempre. A reflexão abaixo pode nos ajudar muito... vejamos:

1 – A CALMA
Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”. 
A tristeza por si só já bastava.

2 – A DIGNIDADE
Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.

3 – A HABILIDADE
Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas não caíram.

4 – A SOLIDARIEDADE
As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. 
Assim todos poderiam comprar alguma coisa.

5 – A ORDEM
Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.

6 – O SACRIFÍCIO
Cinquenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina 
de Fukushima. Como poderão ser recompensados?

7 – A TERNURA
Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem 
qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.

8 – O TREINAMENTO
Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.

9 – A IMPRENSA
Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens 
sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas calmas reportagens dos fatos.

10 – A CONSCIÊNCIA
Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas 
prateleiras e saiam calmamente.


“A passagem do tempo deve ser uma conquista e não uma perda.”
“Viver é a única coisa que não dá para deixar para depois.”

terça-feira, 3 de maio de 2011




DO BOM E DO MELHOR
(Leila Ferreira*)

Estamos obcecados com "o melhor". Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça - e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer. Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter. Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás (de preferência com o melhor tênis!).
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos.
Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente. Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa? E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chefe"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria. A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo.
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?

Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?

* Leila Ferreira é uma jornalista mineira com mestrado em Letras e doutorado em Comunicação que, apesar de doutorada em Londres, optou por viver uma vidinha mais simples em Belo Horizonte.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Saber Viver



Não sei... Se a vida é curta 
Ou longa demais pra nós, 
Mas sei que nada do que vivemos 
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas. 

Muitas vezes basta ser: 
Colo que acolhe, 
Braço que envolve, 
Palavra que conforta, 
Silêncio que respeita, 
Alegria que contagia, 
Lágrima que corre, 
Olhar que acaricia, 
Desejo que sacia, 
Amor que promove. 

E isso não é coisa de outro mundo, 
É o que dá sentido à vida. 
É o que faz com que ela 
Não seja nem curta, 
Nem longa demais, 
Mas que seja intensa, 
Verdadeira, pura... Enquanto durar

Cora Coralina


terça-feira, 29 de março de 2011

Passos e passos...

Uma senhora chinesa já idosa, carregava dois vasos grandes, cada um pendurado na ponta de uma madeira que se apoiava em seus ombros. 

Um dos vasos tinha uma rachadura, e o outro era perfeito e sempre levava todo o seu conteúdo de água. 

No fim do longo percurso o vaso defeituoso chegava sempre com  metade do seu conteúdo. E foi assim por dois longos anos, a senhora idosa levava para casa um vaso e meio de agua. 

O vaso perfeito era orgulhoso, pois cumpria  sempre a sua obrigação. O vaso defeituoso ao contrário envergonhava-se da sua imperfeição; perdia sempre  metade do seu conteúdo.
Depois de dois anos, reconhecendo seu defeito durante um trajeto, falou com a senhora idosa:
- Sinto muito, que por causa do meu defeito perca metade do meu conteúdo.
A senhora idosa sorriu e disse: 
- Já reparaste nas flores que estão do teu lado? Enquanto no outro lado não. 
- Isto porque eu sempre soube que em ti havia uma rachadura, então plantei sementes do teu lado e a cada dia que fazia este trajeto tu regavas as sementes. 
- Por dois anos recolhi estas maravilhosas flores para decorar a nossa mesa. 
- Sem ti e a tua maneira de ser, não seria possível esta beleza para alegrar a nossa casa.

Cada um de nós tem o seu defeito particular… Mas são as rachaduras e os defeitos que fazem as nossas vidas assim interessantes e gratificantes. Podemos escolher aceitar as pessoas assim como são, procurando ver nelas aquilo que têm de melhor.

A tutti I miei amicidifettosi”,
Abbiate una giornata meravigliosa .

terça-feira, 30 de novembro de 2010

VOCÊ SE ACHA INFELIZ ???

Lhe falta uma atenção?




* Você acha que seu salário é baixo ?


* Você acha que tem poucos amigos ? ...


* Você pensa em desistir ?




* Você acredita que seu trabalho é exaustivo ?

* Você reclama sobre o seu sistema de transporte ?

*A vida é injusta com você ?


Aproveite a sua vida como ela é.

E lembre de sempre agradecer a Deus por tão grande generosidade e misericórdia. 
Existem muitas coisas na vida que irão surpreender os seus olhos, mas, 

poucas coisas irão surpreender o seu coração...  



*estudar te chateia? A eles não.

*odeia verduras? Eles morrem de fome..
*o carinho de seus pais cansa você? Eles não tem nenhum...
*Enjoado dos mesmos jogos? Eles não tem opção!
*alguém te deu um Adidas em vez de um Nike? Eles só tem uma marca!
*Não está agradecido por uma cama para dormir? Eles gostariam de não acordar!


Você ainda está reclamando?

Observe a sua volta e seja agradecido por tudo que você tem nessa vida passageira...

Nós somos afortunados, nós temos muito mais do que precisamos para ser feliz...
Vamos tentar não alimentar esse ciclo sem fim de consumismo e imoralidade no qual essa sociedade pós-moderna e avançada esquece e ignora os outros dois bilhões de irmãos e irmãs.

Vamos reclamar menos e ajudar mais!