sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

CONVICÇÃO...

Alemanha Início do séc.XX


Durante uma conferência para universitários, um professor da Universidade de Berlim, lançou um desafio aos alunos com a seguinte pergunta:  

- “Criou Deus tudo o que existe?”

Um aluno respondeu, convictamente: 

- Sim, Ele criou…

Deus criou realmente tudo o que existe? - Perguntou novamente o professor.  

- Sim senhor, respondeu o jovem.

O professor contrapôs: “Se Deus criou tudo o que existe, então Deus criou o mal, já que o mal existe! E se concordamos que as nossas obras são o reflexo de nós próprios, então Deus é mau!”

O jovem calou-se perante o argumento do mestre que, feliz, regozijava-se por ter provado, uma vez mais, que a fé era um mito.

Outro estudante levanta a mão e diz:

- Posso fazer uma pergunta, professor? 

- Claro que sim, respondeu ele.

O jovem faz uma curta pausa e pergunta:

- Professor, o frio existe?

- Mas que raio de pergunta é essa?… Lógico que existe, ou acaso nunca sentiste frio?

Responde o aluno: “Na realidade, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na verdade é a ausência de calor. Todos os corpos ou objetos são passíveis de estudo quando possuem ou transmitem energia; o calor é o que faz que os corpos tenham ou transmitam energia. O zero absoluto é a ausência total de calor; todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagirem, mas o frio não existe. Nós criamos esta definição para descrever de que maneira nos sentimos quando não temos calor."

- E, a escuridão existe? Continuou o estudante. 

O professor respondeu: - Existe.

O estudante respondeu: 

- A escuridão tão-pouco existe. A escuridão, na realidade, é a ausência de luz.

“A luz  podemo-la estudar, ¡a escuridão, não!  Através do prisma de Nichols, pode decompor-se a luz branca nas suas várias cores, com os seus diferentes comprimentos de onda. A escuridão, não!

… “Como se pode saber quanto escuro está um determinado espaço? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço. A escuridão é uma definição utilizada pelo homem para descrever o que ocorre na ausência da luz.”

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:

- Professor, O MAL EXISTE?

E este respondeu: Como afirmei no início, vemos crimes e violência em todo o mundo. Isto é o mal.

O aluno respondeu:

“O mal não existe, Senhor, ou pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem… Em conformidade com os casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. O mal é o resultado da ausência de Deus no coração dos seres humanos.  Tal e qual como acontece com o frio quando não há calor, ou com a escuridão quando não há luz.”

O jovem foi aplaudido de pé e o mestre, abanando a cabeça, permaneceu em silêncio…

O reitor da Universidade, dirigiu-se ao jovem estudante e perguntou-lhe: 

- Como te chamas?

Chamo-me,  ALBERT  EINSTEIN.

 

3 comentários:

  1. Caro Luiz
    Muito interessante o texto colocado para meditação. De fato, num mundo que tudo contesta, observamos que os chamados "intelectuais" gostam de ludibriar os menos informados ou portadores de uma fé simples, intuitiva, e se alegram ao perceber que causaram confusão no coração do outro ou enfraquecimento naquela fé que tinham. Pensando ajudar as pessoas a serem mais cultas, acabam fazendo, na verdade, com que as mesmas percam as referências de sua vida, gerando amargura, perda de sentido, tristeza... Tiram noções e valores fundamentais da vida das pessoas e nada colocam no lugar, fazendo crescer essa sociedade pobre, vazia, triste, que caminha sem saber "de onde, porque, para onde...". A nós, cabe cada vez estar preparados e alertas, pois essa luta ocorre ao nosso lado, no ambiente de trabalho, na sociedade, às vezes até mesmo dentro de nossas casas, quando nossos filhos também são questionados, especialmente no ambiente escolar, sobretudo nas f aculdades. Nossa oração, abertura ao diálogo e disponibilidade paciente seja a resposta que procuremos dar, na condição de pais e educadores.
    Um abraço,
    João Caetano e Maria Inês

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  2. Luiz.
    Gostamos muito das mensagens do seu blog. Abrimos nosso computador ao dia uns 20 min e apesar do tempo curto as mensagens imprimimos e lemos depois. Nosso filho Daniel está lendo a vida de Einstein e essa mensagem veio a calhar.

    Abraços

    Diógenes e Paulina

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  3. Vanessa
    Achei maravilhoso, pois até Einstein tinha certeza da bondade e misericórdia de Deus.

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